quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Funcionários dos Correios garantem aumento linear no TST, mas terão dias descontados

Os funcionários os Correios, em greve há 28 dias, não conseguiram reverter, na tarde desta terça-feira (11), durante o julgamento do dissídio coletivo realizado no Tribunal Superior do Trabalho, o desconto dos dias parados na greve da categoria. A Seção de Dissídios Coletivos do tribunal autorizou a compensação de 21 dias e o desconto de sete, sem a devolução dos seis dias já descontados. Contudo, a corte não considerou que a greve foi abusiva e concedeu 6,87% de reajuste retroativo a agosto, aumento linear de R$ 80 a partir de 1º de outubro. O TST também determinou o fim da greve a partir das 0h de quinta-feira (13).

Segundo a decisão do TST, a compensação dos dias parados será feita aos sábados e domingos. Considerando-se ainda que a quarta, dia 12, é feriado, os funcionários devem voltar ao trabalho na quinta, sob pena de uma multa diária de R$ 50 mil a Federação Nacional dos Empregados em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). O secretário da entidade, José Rivaldo da Silva disse: “Decisão da justiça não se discute, se cumpre”.

Durante a sessão de julgamento das cláusulas econômicas, o presidente do TST, ministro João Orestes Dalazen, reformulou a proposta apresentada pelo relator do dissídio, Maurício Godinho Delgado, e ofereceu abono de R$800, reajuste de 6,87% para agosto e aumento real de R$ 60 em janeiro. Contudo, os ministros, por maioria, seguiram a proposta apresentada pelo relator com os 6,87 % de reajuste e mais o aumento linear de R$ 80.  A SDC ainda concedeu vale alimentação de R$ 25, vale cesta de R$ 140 e vale extra de R$ 575.

Antes do julgamento do dissídio da categoria, o comando de greve da Fentect recusou a última tentativa de acordo, cuja proposta foi a mesma apresentada pelo presidente do TST, Oreste Dalazen e citada durante o julgamento. A divergência seguia em torno do desconto dos dias parados.
Na defesa da Fentect, o advogado Gustavo Ramos explicou que os trabalhadores não tiveram a intenção de lesar a sociedade. Segundo ele a greve foi pacífica e baseada na busca de melhores condições para a categoria.                                         
                                                                                                     Fonte: www.fentect.com.br

Em meio as tantas questões que foram ventiladas durante esse período da greve, lógico temos de levar em consideração todas: as mais raivosas, as radicais, as tendenciosas, as meio termo, as mais leves, as progressistas, as justas, "as verdadeiras", as pelegas, as marias vai com as outras, enfim... etc e tal... por aí vai, devamos tirar lições de todas e aprendermos muito e muito mesmo, até a exaustão, para que no futuro, tá bem aí, possamos ter maturidade de dialogar com todos os pares de esquerda, de centro e de direita. Não adianta acharmos que temos a solução para tudo, que é nossa opinião que deve prevalecer, que devemos nos impor e pronto, tá resolvido. Não é por aí, essa companheirada que foi para a greve e muitos que não foram mais tiveram vontade de ir (mais por algum 'X' da questão não foram) ascenderam o sinal amarelo de ALERTA, estamos aqui para construir uma nova realidade.
Esses companheiros e companheiras necessitam se organizar para as novas lutas, pois, não podemos deixar essa organização só nas trincheiras dos Sindicatos. Temos de organizar nossa população de 110 mil homens e mulheres oprimidas por muitos direitos negados ou subaproveitados em prol de uma produtividade perversa que maltrata somente a quem produz.
Qual a organização correta da classe trabalhadora, via Sindicato ou via Partido Político? Temos de buscar a resposta mais viável organizando todos os segmentos da nossa categoria, para que possamos dar sustentação e continuidade da luta das trabalhadoras e trabalhadores em busca das estratégias corretas para que se alcance grandes conquistas para a classe trabalhadora ao invés de estratégias iquivocadas que possam nos levar ao caminho da derrota.
Esses companheiros e companheiras necessitam se organizar para as novas lutas, pois, não podemos deixar essa organização só nas trincheiras dos Sindicatos. Temos de organizar nossa população de 110 mil homens e mulheres oprimidas por muitos direitos negados ou subaproveitados em prol de uma produtividade perversa que maltrata somente a quem produz.
Apesar das muitas criticas feitas aos nossos líderes que estavam na linha de frente das negociações, como o companheiro Max (SINTECT/MA) e o companheiro Rivaldo (FENTECT), homens íntegros e com grande capacidade de dialogo, passamos o que passamos (não vamos chorar o caldo derramado), sugiro aos companheiros e companheiras ecetistas que devamos sair desse processo desgastante com a cabeça erguida e com a aprendizado de que daqui pra frente saibamos estar do lado da estratégia correta para quando as lutas chegarem (estão bem aí) estejamos prontos para saber em quem confiar e qual o caminho correto a trilhar.  
VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS!!!!!

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