Funcionários dos Correios garantem aumento linear no TST, mas terão dias descontados
Os funcionários os Correios, em greve há 
28 dias, não conseguiram reverter, na tarde desta terça-feira (11), 
durante o julgamento do dissídio coletivo realizado no Tribunal Superior
 do Trabalho, o desconto dos dias parados na greve da categoria. A Seção
 de Dissídios Coletivos do tribunal autorizou a compensação de 21 dias e
 o desconto de sete, sem a devolução dos seis dias já descontados. 
Contudo, a corte não considerou que a greve foi abusiva e concedeu 6,87%
 de reajuste retroativo a agosto, aumento linear de R$ 80 a partir de 1º
 de outubro. O TST também determinou o fim da greve a partir das 0h de 
quinta-feira (13).
Segundo a decisão do TST, a compensação dos dias parados será feita 
aos sábados e domingos. Considerando-se ainda que a quarta, dia 12, é 
feriado, os funcionários devem voltar ao trabalho na quinta, sob pena de
 uma multa diária de R$ 50 mil a Federação Nacional dos Empregados em 
Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). O secretário da 
entidade, José Rivaldo da Silva disse: “Decisão da justiça não se 
discute, se cumpre”.
Durante a sessão de julgamento das cláusulas econômicas, o presidente
 do TST, ministro João Orestes Dalazen, reformulou a proposta 
apresentada pelo relator do dissídio, Maurício Godinho Delgado, e 
ofereceu abono de R$800, reajuste de 6,87% para agosto e aumento real de
 R$ 60 em janeiro. Contudo, os ministros, por maioria, seguiram a 
proposta apresentada pelo relator com os 6,87 % de reajuste e mais o 
aumento linear de R$ 80.  A SDC ainda concedeu vale alimentação de R$ 
25, vale cesta de R$ 140 e vale extra de R$ 575.
Antes do julgamento do dissídio da categoria, o comando de greve da 
Fentect recusou a última tentativa de acordo, cuja proposta foi a mesma 
apresentada pelo presidente do TST, Oreste Dalazen e citada durante o 
julgamento. A divergência seguia em torno do desconto dos dias parados.
Na defesa da Fentect, o advogado Gustavo Ramos explicou que os 
trabalhadores não tiveram a intenção de lesar a sociedade. Segundo ele a
 greve foi pacífica e baseada na busca de melhores condições para a 
categoria.                                         
                                                                                                     Fonte: www.fentect.com.br

Em meio as tantas questões que foram ventiladas durante esse período da greve, lógico temos de levar em consideração todas: as mais raivosas, as radicais, as tendenciosas, as meio termo, as mais leves, as progressistas, as justas, "as verdadeiras", as pelegas, as marias vai com as outras, enfim... etc e tal... por aí vai, devamos tirar lições de todas e aprendermos muito e muito mesmo, até a exaustão, para que no futuro, tá bem aí, possamos ter maturidade de dialogar com todos os pares de esquerda, de centro e de direita. Não adianta acharmos que temos a solução para tudo, que é nossa opinião que deve prevalecer, que devemos nos impor e pronto, tá resolvido. Não é por aí, essa companheirada que foi para a greve e muitos que não foram mais tiveram vontade de ir (mais por algum 'X' da questão não foram) ascenderam o sinal amarelo de ALERTA, estamos aqui para construir uma nova realidade.
 

Esses companheiros e companheiras necessitam se organizar para as novas lutas, pois, não podemos deixar essa organização só nas trincheiras dos Sindicatos. Temos de organizar nossa população de 110 mil homens e mulheres oprimidas por muitos direitos negados ou subaproveitados em prol de uma produtividade perversa que maltrata somente a quem produz. 
 

Qual a organização correta da classe trabalhadora, via Sindicato ou via Partido Político? Temos de buscar a resposta mais viável organizando todos os segmentos da nossa categoria, para que possamos dar sustentação e continuidade da luta das trabalhadoras e trabalhadores em busca das estratégias corretas para que se alcance grandes conquistas para a classe trabalhadora ao invés de estratégias iquivocadas que possam nos levar ao caminho da derrota.
 

Esses
 companheiros e companheiras necessitam se organizar para as novas 
lutas, pois, não podemos deixar essa organização só nas trincheiras dos 
Sindicatos. Temos de organizar nossa população de 110 mil homens e 
mulheres oprimidas por muitos direitos negados ou subaproveitados em 
prol de uma produtividade perversa que maltrata somente a quem produz. 
 

Apesar das muitas criticas feitas aos nossos líderes que estavam na linha de frente das negociações, como o companheiro 
Max (SINTECT/MA) e o companheiro 
Rivaldo (FENTECT), homens íntegros e com grande capacidade de dialogo, passamos o que passamos (não vamos chorar o caldo derramado), sugiro aos companheiros e companheiras ecetistas que devamos sair desse processo desgastante com a cabeça erguida e com a aprendizado de que daqui pra frente saibamos estar do lado da estratégia correta para quando as lutas chegarem (estão bem aí) estejamos prontos para saber em quem confiar e qual o caminho correto a trilhar. 
 
VIVA A LUTA DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS!!!!! 
 
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