NÃO QUERO VENCER QUERO PERDER
A origem da palavra vencer, emerge do latim “Vincere, derrotar” (http://origemdapalavra.com.br/palavras/vencer/) na
Roma antiga NICE, a deusa da vitória, era tão cultuada que quando
tiraram a sua estatua da cidade houveram protestos, outros povos mais
especificamente americanos pré-colombianos, faziam o que os
antropólogos, chamam de antropofagia a vitória estava em assimilar o que
outro tinha comendo-os fisicamente,essa lógica de vencer sob à anulação
do outro é o que impera ainda, vencer no capitalismo assim como na
antiguidade é o ato de se sobrepor sobre o outro.
Vejamos
a lógica da prova ou avaliação, no sistema educacional ela não é vista
como um meio, mas como um fim onde a pessoa é avaliada por um
determinado conteúdo e tachado com notas quem foi melhor e quem foi
pior, isso ta errado, esse principio parte da lógica de todos aprendem
de maneira uniforme e não é as pessoas aprendem de maneiras diversas e o
que é conhecimento para um não é para outro, eu questiono para que um
pescador vai aprender algo que não está relacionado ao seu meio social e
geográfico, não há necessidade, então alguém que habita em uma área
urbana não aprende a mesma coisa de alguém que aprende numa área rural,
logo esse conhecimento não se coloca ao homem uniformemente.
Essas
pessoas que acreditam na vitória segundo os moldes tradicionais, de
anulação sobre o outro, acreditam de fato que essa é maneira correta de
viver, mas pensemos se vencer é destruir o outro haja vista uma guerra,
não houve vitória aí houve aniquilação, será mesmo necessário explorar o
outro para que haja vitória, baseado nos meus princípios marxianos eu
acho que não, por isso me oponho à lógica do lucro e a propriedade
privada o homem não pode se considerar livre para vencer sem perceber o
outro, que liberdade é essa que anula o próximo, é a liberdade Barbara
que os antigos modos de viver faziam, diante disso em oponho a vencer
quero perder, pois se vencer é destruir o outro para mostrar quem é
melhor, não quero ser um vencedor.
É
preciso que haja uma mudança na lógica de vencer, que vencer não seja
mais o ato de prejudicar o outro, mas que seja a maneira de um lutar
pelo o outro, aprendamos que o bem do outro é tão importante quanto o
nosso bem, o erro está em acharmos que uns tem mais direitos do que o
outro, todos tem direitos e deveres, é como diz o dito popular “pau que
bate Chico bate em Francisco” humanos lutemos uns pelos outros, sem
precisar se anular e muito anular o outro.
Camaradas, façam uma reflexão sobre o texto acima e o atual momento que vivemos na ECT, deixem suas opiniões para que possamos dialogar um pouco...
É meu nobre camarada, são idas e vindas, muitos antigos defensores dos trabalhadores se transformaram nesse carrasco e procuram aniquilar o seu próximo como se fosse o seu mais terrivel adversário. E muitos carrascos desses mesmos trabalhadores hoje estão colocados como verdadeiros salvadores da "pátria", aquela velha máxima: lobo em pele de cordeiro. É isso, vivendo, aprendendo e tentando sobreviver...
ResponderExcluirCamarada, que bom seria se a vida fosse só maravilhas... mas, nessa longa caminhada para construirmos uma sociedade mais justa e igualitária, esses mesmos lobos em pele de cordeiros são os desequilibrios negativos dessa luta social.
ResponderExcluirEm relação a nossa Empresa, vislumbra-se alternativas de possiveis mudanças positivas na Área de Recursos Humanos, mudanças essas que possam possibiltar aos trabalhadores e trabalhadoras um novo rumo nas relações humanitárias dos ecetistas com foco em melhores condições de trabalho e de vida. Mas, parece que a gestão maior da Regional não está dando muito crédito a quem possa estar chegando a Área de RH, pois, segundo fontes seguras, os possíveis novos gestores tem de estar alinhados com as "políticas" do "Quarteto Iluminado" que dirige atualmente a DR/MA.
Vamos lutar para deixarmos de ser mais um Escravo Consciente...