VOLTAR A NORMALIDADE: É o
objetivo maior de todos os envolvidos, então é preciso buscar alternativas
para solução do impasse. Aí passa pelo desconto dos dias parados, hoje o maior
impasse nas negociações. Dá pra negociar a compensação, lógico que dá... temos
carga acumulada... trabalhadoras e trabalhadores especializados no que fazem e
muito compromisso e responsabilidade com os serviços postais. Agora, e a
valorização dessa categoria heróica que no dia-a-dia constrói e coloca nos
cofres da ECT e do Governo lucros e mais lucros.
Deixemos de demagogia, mais será
que ta adiantando modernizar e crescer os Correios sem a devida compensação de
valorização dessas mulheres e homens que lutam e defendem essa grande
Organização como se fosse suas próprias famílias, e verdadeiramente o é.
Parece que acordaram os
dirigentes da ECT e colocaram o principal ingrediente, que estava faltando, o diálogo. Foram-se mais de 40 dias
conversando, entretanto, faltou o diálogo,
ouvir e ter capacidade de entender empaticamente.
Negociação ganha-ganha pode sim
ser construída através do diálogo abrindo
caminho para o devido entendimento em cada ator envolvido possa ceder o
necessário para a construção de uma saída honrosa para ambos os lados, sem que
haja derrotados. As portas têm que ficarem abertas para que no futuro (2012) o
diálogo impere e possamos corrigir e ajustar todos os passivos que geraram todo
esse gargalo nas negociações.
A nossa categoria luta por
sobrevivência, não é verdade, sejamos realistas, estamos apenas sobrevivendo
nessa conjuntura cruel com a massa trabalhadora, portanto, não podemos mais
permitir que tudo isso possa acontecer, pois, essa luta por sobrevivência
deixam marcas na alma e cicatrizes no coração, e profundas.
Outro ator é a sociedade, e sem
duvida os nossos clientes ainda não se manifestaram, ainda não ecoaram sua
insatisfação não contra nossos valentes trabalhadores e trabalhadoras, mas
contra a arrogância da ECT e do Governo.
Hoje, para a definição do impasse
através do diálogo, vislumbro um novo cenário ideal e propicio para o
fortalecimento da ECT e principalmente do movimento sindical com possibilidade
clara de negociar os dias parados e ampliar as conquistas dos ecetistas. A
menos que tudo volte à estaca zero e a ECT confirme o corte de ponto e tire o
pão da casa do trabalhador. Eu ainda
acredito no diálogo...
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